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E vem mais reajuste por aí

Que desde o início da recuperação dos mercados e da economia têm faltado insumos para a produção, isso não é novidade.


Porém, o aço em especial tem atingido aumentos astronômicos.


O parque produtivo do país é composto por 32 usinas, administradas por 12 grupos, no início da pandemia parte dos alto-fornos ativos foram desligados, totalizando 13 alto-fornos paralisados no país, para poupar insumos prevendo uma queda na demanda com o início da pandemia.


A Usiminas a maior produtora de aços planos da América Latina e a única produtora de chapas grossas do Brasil, chegou a desligar 2 dos seus alto-fornos ativos, o que totalizou 4 alto-fornos paralisados pela companhia. Religando seu Alto-forno 1 em setembro de 2020, depois de 4 meses parado.


Porém, a recuperação da demanda foi mais rápida do que as usinas esperavam o que causou uma alta na demanda com baixa produção.


Além, da desvalorização da moeda nacional chamar a atenção do mercado mundial para nosso produção. E desde então o mercado vem sofrendo com constantes aumentos no valor da matéria-prima. Só em maio a alta foi entre 10% e 18%, os reajuste nas usinas já chegaram a 52% no ano. Mas os aumentos não param por aí, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) informou um aumento de 15%, que será dividido em 7,5% em junho e 7,5% em julho. O Vice-presidente da companhia, afirmou a redação do site Isto É Dinheiro, que montadoras e linha branca terão reajuste de 70% em julho, pois tiveram seu último reajuste em janeiro de 2021.


O que se torna muito maior se considerarmos os sucessivos aumentos, falando em valores reais praticados, o aço que custava R$3,75 o quilo no início da pandemia, hoje custa R$14,00 o quilo, e ainda sofrendo sucessivos aumentos, o que representa um aumento de quase 400%. O que torna valores e prazos praticados para os clientes finais cada vez maiores.


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